Anseio para que o sangue em minhas veias se congele, e mata-me de frio.
Peço que me deixe quieta. Permita-me me afogar em agonia, no meu intelecto frustrado, na poesia inacabada.
Deixe-me viver meus erros e fracassos, contemplar minha própria dor. Puxar-me-ei os arreios da ignorância, ao tempo que me arrependo da hipocrisia.
Já não sou mais sua criança. Arrume outro alguém para encasular sob seu teto. Minhas asas se criaram, e cobiçam por voar. Deixa-me ir, que prometo estar aposto. E quando necessário, hei de servir-te.
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