tag:blogger.com,1999:blog-58803241494540431592023-11-15T05:18:36.187-08:00Mixed feelingsQuando meus dedos frios se arrastam por sua pele, em febre.Laís Cunhahttp://www.blogger.com/profile/09247547652552418142noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-5880324149454043159.post-73666479169040809782011-03-24T20:02:00.001-07:002011-03-24T20:07:38.191-07:00Tum Tum, Pulsando Pulsando....<span class="Apple-style-span" style="font-size: 14px; line-height: 19px; " ><i><span class="Apple-style-span">Ouço e analiso tudo a meu redor, inclusos no ritmo incessante do pulsar em minha mente: Tum Tum, Tum Tum, Tum Tum… Invade-me o impenetrável, me fecho aos olhos dos outros e faço de mim mistério, apreensão a sua vista. O barulho persevera: Tum Tum, Tum Tum, Tum Tum… Um tipo de infra-som que viaja todo meu corpo, pulsando pulsando pulsando. Vital a mim, não o reprimo. Deixarei pulsar, arrebatar o meu penar</span>.</i></span>Laís Cunhahttp://www.blogger.com/profile/09247547652552418142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5880324149454043159.post-6830182523973701612010-06-27T10:48:00.000-07:002010-06-27T11:06:10.073-07:00Facas e Lobos.E eu senti mais uma vez. O sentir que me privei a degustação por amor. Extasiou-me assistir a incompreensão dos olhos tentar me decifrar, o domínio se extravasar em espasmos por meus membros e o imaginário cessar por uns minutos.Laís Cunhahttp://www.blogger.com/profile/09247547652552418142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5880324149454043159.post-82206928877350629872010-03-08T15:46:00.000-08:002010-07-27T18:14:45.332-07:00Ah, quem dera pudera eu, só mais um entre os que ousam, arrancar a nuas garras toda melancolia que faz do teu olhar abismo. Teus olhos quando tristes maltratam-me a alma, encharcam os meus.Laís Cunhahttp://www.blogger.com/profile/09247547652552418142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5880324149454043159.post-88284090041698466812010-02-10T11:21:00.000-08:002010-02-10T11:23:05.149-08:00Aconchego Interior.A inspirarão nunca é suprimida, as experiências não terminarão e os pensamentos jamais se esvaíram. O que falta mesmo é vontade de desenvolvê-los do lado de fora.Laís Cunhahttp://www.blogger.com/profile/09247547652552418142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5880324149454043159.post-1562647487598656032010-01-31T11:58:00.000-08:002010-01-31T12:00:35.656-08:00Satisfação.<p class="MsoNormal">Essa noite, tudo em mim reflete satisfação por estar com você. A cada carícia que trocamos, em todos os olhares, meus olhares que dedico só a você. A cada toque, sutil arrastar dos dedos pela pele macia. No nosso cheiro, embriagado pelo calor expelido por nossos corpos. Acompanhando ritmos, nossas auras mesclam-se e outrora se combatem, energia que não se é capaz de conter. Tal que embaira-nos, levando ao êxtase do desejo prazer paixão. Meus lábios trepidam ao tentar conter palavras. Não quero dizê-las, meu corpo já as demonstra com demasiada intensidade.<span style="mso-spacerun:yes"> </span></p> <p class="MsoNormal"><br /></p>Laís Cunhahttp://www.blogger.com/profile/09247547652552418142noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5880324149454043159.post-78242650824940862512009-11-19T16:39:00.001-08:002010-08-16T18:24:32.990-07:00A pedra.<p class="MsoNormal">Foi-se embora sua inspiração, por sutil escapada entre os dedos. Desde então, fez-se pedra, inquebrável por não ser capaz de sentir, inabalável, inflexível. Por confiar demais em sua força, inquietou-se, e saiu a destruir outras. Sempre pagou caro por seus vícios. Ao quebrar outras pedras, enfraquecia seu interior e lascava suas extremidades, ficando cada vez menor e frágil. Fustigadas muito intensas, deixavam marcas. Essas se abriam em rachaduras que a desvairavam em dor. Houveram desafios demais, até que um a decompôs a pequenos pedaços de pedra, depois areia leve e fina. Ao se sedimentar, sentiu juntas todas as dores, e desejou não mais existir. Por piedade do destino, o vento levou seus restos. Fez-se chuva, brisa, frio e saiu a contemplar a chama, capaz de aquecê-la. </p>Laís Cunhahttp://www.blogger.com/profile/09247547652552418142noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5880324149454043159.post-76760341431406273982009-10-22T10:37:00.000-07:002010-06-23T18:20:52.024-07:00<p class="MsoNormal">Minha alma aclamava por aquela que é fogo:</p> <p class="MsoNormal">-Queima-me, pois já não sinto nada, eu nunca senti.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> Agora sinto precisar fazer-te extinguir, afogar-te chama, no meu corpo que derrete ao seu toque. Encarar-te-ei o olhar e verás todos os meus delírios. Acariciar-te-ei o colo, e roubarei você pra mim.</o:p></p>Laís Cunhahttp://www.blogger.com/profile/09247547652552418142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5880324149454043159.post-45594164502003792972009-09-23T15:13:00.001-07:002010-06-14T16:55:53.429-07:00Quebrando o gelo.<p class="MsoNormal">Minha inspiração se consolida na falta dos sentimentos, na frieza. Prefiro a ausência deles para redigir meus poemas. Não sou movida a sentimentalismo. Mais há algo que sempre busco. Que me arranca o tédio, que acalma o lobo. Combate o frio, faz-me queimar a alma. Deixa-me impulsiva, sem controle, torna-me vulnerável. A paixão, é o que derrete o gelo. O imprevisível, e seus riscos, o que me atraem.</p>Laís Cunhahttp://www.blogger.com/profile/09247547652552418142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5880324149454043159.post-249529768338583762009-09-15T13:09:00.000-07:002010-06-14T18:33:04.687-07:00<p class="MsoNormal" style="text-indent:35.4pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Anseio para que o sangue em minhas veias se congele, e mata-me de frio.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-indent:35.4pt"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;">Peço que me deixe quieta. Permita-me me afogar em agonia, no meu intelecto frustrado, na poesia inacabada.</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"> Deixe-me viver meus erros e fracassos, contemplar minha própria dor. Puxar-me-ei os arreios da ignorância, ao tempo que me arrependo da hipocrisia.</span></p> <p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family:arial;"> Já não sou mais sua criança. Arrume outro alguém para encasular sob seu teto. Minhas asas se criaram, e cobiçam por voar. Deixa-me ir, que prometo estar aposto. E quando necessário, hei de servir-te. </span></p>Laís Cunhahttp://www.blogger.com/profile/09247547652552418142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5880324149454043159.post-29503611462689887202009-09-10T18:36:00.000-07:002010-07-27T18:19:24.920-07:00<div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Seu alicerce está abalado, teme não resistir aos próximos ventos. Não quer ver-se em ruínas, nem tão pouco enlouquecido. O élitro do anjo não bate mais, e seu elmo se quebrou. Julga-se vulnerável ao extremo. Seu coração foi embairado, e em sua face Le-se: desisti!</span></span></span></span><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></span></span><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Não, já não mereces o que almejas. Durante a noite, permanece insone. O silencio o inquieta, nem mesmo podes sonhar acordado. Não consegue orçar o tempo que assim esteve.</span></span></span></span><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></span></span><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Certo dia sentiu, dos outros que até então se passaram, um tanto quanto diferente. Sentia a ousadia pairando no ar. Finalmente, com um resquício de esperança, almejara algo que realmente valia a pena, que estava disposto a buscar, onde quer que isso o pudesse levar.</span></span></span></span><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></span></span><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Encontrou alguém em um dia sem sol. Em que do céu nublado, vinham bater-lhe ventos gélidos, que o desanimavam e roubavam-lhe a esperança. Andara triste e abatido, mas ainda podia se notar um leve sorriso irônico esculpido em seus lábios gelados.</span></span></span></span><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></span></span><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Por muito, caminhara cabisbaixo, concentrado apenas no contar dos sons de seus paços. Surgindo e desaparecendo, em segundos constantes, sonorizando uma rua muda.</span></span></span></span><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></span></span><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Ao elevar o olhar para guiar-se, deparou com uma imensidão avermelhada, presa em olhos que o hipnotizavam. Uma mistura de audácia com ingenuidade. A perfeita simetria entre o provocante e o doce. Jamais havia visto nada parecido.</span></span></span></span><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span></span></span></span><span><span><span class="Apple-style-span" style="color:#FFFFFF;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;">Pela primeira vez sentiu-se tão intimidado com a presença de alguém, que inconscientemente silenciou seus passos e parou de respirar, concentrando-se apenas em encarar aqueles olhos, que tanto o intrigavam.</span></span></span></span><span style="color:white;"><span style="font-family:inherit;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"><o:p></o:p></span></span></span></div></div>Laís Cunhahttp://www.blogger.com/profile/09247547652552418142noreply@blogger.com0